Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 101
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(1): e00081223, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528225

ABSTRACT

Abstract: Sarcopenia (the loss of muscle mass, strength and skeletal muscle function) increases mortality and the risk of hospitalization in the older population. Although it is known that older adults with type 2 diabetes mellitus (T2DM) have a higher risk of dynapenia and sarcopenia, few studies have investigated these conditions in middle-aged populations. The objective of this study was to investigate whether T2DM, its duration, the presence of albuminuria, and glycemic control are associated with sarcopenia and its components in adults. The cross-sectional analysis was based on data from visit 2 of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (2012-2014). The 2018 European Working Group on Sarcopenia in Older People criteria were used to define dynapenia, low appendicular muscle mass (LAMM), and sarcopenia (absent/probable/confirmed). The explanatory variables were: T2DM; duration of T2DM; T2DM according to the presence of albuminuria; and glycemic control (HbA1C < 7%) among people with T2DM. A total of 12,132 participants (mean age = 55.5, SD: 8.9 years) were included. The odds ratio for LAMM was greater among those with T2DM, T2DM duration from 5 to 10 years, and T2DM without albuminuria. Chances of dynapenia were higher among those with T2DM, T2DM duration > 10 years, and T2DM with and without albuminuria. The variables T2DM, T2DM ≥ 10 years, and T2DM with albuminuria increased the odds of probable sarcopenia, and T2DM duration from 5 to 10 years increased the odds of confirmed sarcopenia. The results support the importance of frequently monitoring the musculoskeletal mass and strength of individuals with T2DM to prevent sarcopenia and related outcomes.


Resumo: A sarcopenia (perda de massa muscular, força e função muscular esquelética) aumenta a mortalidade e o risco de hospitalização em idosos. Idosos com diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) apresentam risco elevado de desenvolver dinapenia e sarcopenia, mas poucos estudos investigaram populações de meia-idade. O objetivo foi investigar se DMT2, sua duração, a presença de albuminúria e o controle glicêmico estão associados à sarcopenia e seus componentes em adultos. Análise transversal baseada nos dados da segunda visita do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (2012-2014). Os critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People [Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Pessoas Idosas] de 2018 foram usados para definir dinapenia, baixa massa muscular apendicular e sarcopenia (ausente/provável/confirmada). As variáveis explicativas foram: DMT2; duração do DMT2; DMT2 de acordo com a presença de albuminúria; e controle glicêmico (HbA1c < 7%) entre pessoas com DMT2. Foram incluídos 12.132 participantes (idade média de 55,5; DP: 8,9 anos). A razão de chances para baixa massa muscular apendicular foi maior entre pessoas com DMT2, duração do DMT2 entre 5 e 10 anos e DMT2 sem albuminúria. As chances de dinapenia foram maiores entre pessoas com DMT2, duração do DMT2 > 10 anos e DMT2 com e sem albuminúria. DMT2, DMT2 ≥ 10 anos e DMT2 com albuminúria aumentaram as chances de sarcopenia provável e duração do DMT2 entre 5 e 10 anos aumentaram as chances de sarcopenia confirmada. Os resultados reforçam a importância do monitoramento frequente da massa e da força muscular em indivíduos com DMT2 para prevenir a sarcopenia e desfechos relacionados.


Resumen: La sarcopenia (pérdida de masa muscular, fuerza y función muscular esquelética) aumenta la mortalidad y el riesgo de hospitalización en ancianos. Los ancianos con diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) presentan un mayor riesgo de sufrir dinapenia y sarcopenia, pero pocos estudios han investigado poblaciones de mediana edad. El objetivo fue investigar si la DMT2, su duración, la presencia de albuminuria y el control glucémico están asociados con la sarcopenia y sus componentes en adultos. Análisis transversal basado en los datos de la visita 2 del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto en Brasil (2012-2014). Se utilizaron los criterios del European Working Group on Sarcopenia in Older People [Grupo de Trabajo Europeo sobre Sarcopenia en Personas Mayores] del 2018 para definir dinapenia, baja masa muscular apendicular y sarcopenia (ausente/probable/confirmada). Las variables explicativas fueron las siguientes: DMT2; duración de la DMT2; DMT2 según la presencia de albuminuria; y control glucémico (HbA1c < 7%) entre personas con DMT2. Se incluyeron 12.132 participantes (edad media = 55,5, DE: 8,9 años). La razón de probabilidades de masa muscular apendicular baja fue mayor entre personas con DMT2, duración de la DMT2 entre 5 y 10 años y DMT2 sin albuminuria. Las probabilidades de dinapenia fueron mayores entre las personas con DMT2, duración de la DMT2 > 10 años y DMT2 con y sin albuminuria. Las condiciones de DMT2, DMT2 ≥ 10 años y DMT2 con albuminuria aumentaron las probabilidades de sarcopenia probable y la duración de la DMT2 entre 5 y 10 años las probabilidades de sarcopenia confirmada. Los resultados refuerzan la importancia del monitoreo frecuente de la masa y de la fuerza musculoesquelética en individuos con DMT2 para prevenir la sarcopenia y los desenlaces relacionados.

2.
Acta fisiátrica ; 30(2): 105-110, jun. 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1516381

ABSTRACT

Objective: To verify the development of fatigue and sex-influence on the handgrip during dynamic contractions in typical children. Methods: Cross-section study. Fifty-eight children, distributed into two groups according to sex (30 boys), aged 8 to 12 years, of both sexes, performed successive dynamic contractions with a bulb dynamometer until they reached maximum perceived effort. The values from the first, the last contractions of the fatigue test, and the measure after 30-s of the last contraction (recovery contraction) were recorded and compared using the linear regression model with mixed effects. T-Student test was used to compare the perceived effort scores and time-to-fatigue between groups. Results: The handgrip values significantly decreased, and perceived effort scores significantly increased in the final measure in relation to the initial measure of the fatigue test. After the fatigue handgrip test, 30-sec of recovery was insufficient to restore the baseline handgrip values. There were no differences between the female and male groups for all variables. Conclusion: The handgrip fatigue test using dynamic contractions showed it efficiently induces motor and perceived fatigue in children, without differences between sexes.


Objetivo: Verificar o desenvolvimento da fadiga e a influência do sexo na preensão manual durante contrações dinâmicas em crianças típicas. Métodos: Estudo transversal. Cinquenta e oito crianças, distribuídas em dois grupos de acordo com o sexo (30 meninos), com idades entre 8 e 12 anos, de ambos os sexos, realizaram sucessivas contrações dinâmicas com um dinamômetro de bulbo até atingirem o esforço máximo percebido. Os valores da primeira, da última contração do teste de fadiga e da medida após 30 segundos da última contração (contração de recuperação) foram registrados e comparados usando o modelo de regressão linear com efeitos mistos. O teste T-Student foi usado para comparar os escores de esforço percebido e o tempo até a fadiga entre os grupos. Resultados: Os valores de preensão palmar e os escores de esforço percebido diminuíram significativamente durante o teste de fadiga. Não houve diferenças entre os grupos para todas as variáveis. Conclusão: O teste de fadiga de preensão palmar utilizando contrações dinâmicas mostrou-se eficaz na indução da fadiga motora e percebida em crianças, sem diferenças entre os sexos.

3.
REME rev. min. enferm ; 27: 1503, jan.-2023. Tab.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1527058

ABSTRACT

Objetivo: investigar a associação entre força de preensão manual e características sociodemográficas e clínicas de idosos condutores de veículos automotores. Método: estudo transversal, realizado em clínicas de medicina de tráfego na cidade de Curitiba/Paraná, com 421 idosos (≥ 60 anos). Realizou-se análise estatística pelo modelo de Regressão Logística e Teste de Wald, considerando intervalo de confiança de 95% e valores de p <0,05 como significativos. Resultados: oitenta e quatro (20%) idosos apresentaram força de preensão manual reduzida. A força de preensão manual reduzida foi associada à faixa etária (p=0,001) e à hospitalização no último ano (p=0,002). Conclusão: houve associação significativa entre a força de preensão manual de idosos motoristas e as variáveis idade e hospitalização no último ano. Dessa forma, torna-se essencial a inclusão de avaliações específicas, centradas nas variáveis sociodemográficas e clínicas próprias da pessoa idosa, durante o exame de aptidão para dirigir veículos automotores.(AU)


Objective: to investigate the association between handgrip strength and sociodemographic and clinical characteristics of elderly automobile drivers. Method: cross-sectional study, carried out in traffic medicine clinics in the city of Curitiba/Paraná, with 421 elderly people (≥ 60 years old). Statistical analysis was performed using the Logistic Regression model and the Wald Test, considering a 95% confidence interval and p values <0.05 as significant. Results: eighty-four (20%) seniors had reduced handgrip strength. Reduced handgrip strength was associated with age group (p=0.001) and hospitalization in the last year (p=0.002). Conclusion: there was a significant association between the handgrip strength of elderly drivers and the variables age and hospitalization in the last year. Thus, it is essential to include specific assessments, centered on sociodemographic and clinical variables specific to the elderly person, during the aptitude test to drive automobiles.(AU)


Objetivo: investigar la asociación entre la fuerza de prensión de la mano y las características sociodemográficas y clínicas de los ancianos conductores de vehículos automotores. Método: estudio transversal, realizado en clínicas de medicina de tránsito de la ciudad de Curitiba/Paraná, con 421 ancianos (≥ 60 años). El análisis estadístico fue realizado por el modelo de Regresión Logística y Test de Wald, considerando intervalo de confianza de 95% y valores de p <0,05 como significativos. Resultados: 84 (20%) sujetos ancianos presentaron reducción de la fuerza de prensión de la mano. La reducción de la fuerza de prensión de la mano se asoció al grupo de edad (p=0,001) y a la hospitalización en el último año (p=0,002). Conclusión: hubo una asociación significativa entre la fuerza de prensión de la mano de los conductores ancianos y las variables edad y hospitalización en el último año. Así pues, es esencial incluir evaluaciones específicas, centradas en las variables sociodemográficas y clínicas de los ancianos, durante el examen de aptitud para conducir vehículos automotores.(AU)


Subject(s)
Humans , Aged , Automobile Driving , Automobiles , Health of the Elderly , Hand Strength , Sociodemographic Factors , Socioeconomic Factors , Automobile Driver Examination , Logistic Models
4.
REME rev. min. enferm ; 27: e, jan.-2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529290

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: investigar a associação entre força de preensão manual e características sociodemográficas e clínicas de idosos condutores de veículos automotores. Método: estudo transversal, realizado em clínicas de medicina de tráfego na cidade de Curitiba/Paraná, com 421 idosos (≥ 60 anos). Realizou-se análise estatística pelo modelo de Regressão Logística e Teste de Wald, considerando intervalo de confiança de 95% e valores de p <0,05 como significativos. Resultados: oitenta e quatro (20%) idosos apresentaram força de preensão manual reduzida. A força de preensão manual reduzida foi associada à faixa etária (p=0,001) e à hospitalização no último ano (p=0,002). Conclusão: houve associação significativa entre a força de preensão manual de idosos motoristas e as variáveis idade e hospitalização no último ano. Dessa forma, torna-se essencial a inclusão de avaliações específicas, centradas nas variáveis sociodemográficas e clínicas próprias da pessoa idosa, durante o exame de aptidão para dirigir veículos automotores.


RESUMEN Objetivo: investigar la asociación entre la fuerza de prensión de la mano y las características sociodemográficas y clínicas de los ancianos conductores de vehículos automotores. Método: estudio transversal, realizado en clínicas de medicina de tránsito de la ciudad de Curitiba/Paraná, con 421 ancianos (≥ 60 años). El análisis estadístico fue realizado por el modelo de Regresión Logística y Test de Wald, considerando intervalo de confianza de 95% y valores de p <0,05 como significativos. Resultados: 84 (20%) sujetos ancianos presentaron reducción de la fuerza de prensión de la mano. La reducción de la fuerza de prensión de la mano se asoció al grupo de edad (p=0,001) y a la hospitalización en el último año (p=0,002). Conclusión: hubo una asociación significativa entre la fuerza de prensión de la mano de los conductores ancianos y las variables edad y hospitalización en el último año. Así pues, es esencial incluir evaluaciones específicas, centradas en las variables sociodemográficas y clínicas de los ancianos, durante el examen de aptitud para conducir vehículos automotores.


ABSTRACT Objective: to investigate the association between handgrip strength and sociodemographic and clinical characteristics of elderly automobile drivers. Method: cross-sectional study, carried out in traffic medicine clinics in the city of Curitiba/Paraná, with 421 elderly people (≥ 60 years old). Statistical analysis was performed using the Logistic Regression model and the Wald Test, considering a 95% confidence interval and p values <0.05 as significant. Results: eighty-four (20%) seniors had reduced handgrip strength. Reduced handgrip strength was associated with age group (p=0.001) and hospitalization in the last year (p=0.002). Conclusion: there was a significant association between the handgrip strength of elderly drivers and the variables age and hospitalization in the last year. Thus, it is essential to include specific assessments, centered on sociodemographic and clinical variables specific to the elderly person, during the aptitude test to drive automobiles.

5.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 26: e230146, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529864

ABSTRACT

Resumo Objetivo Definir pontos de corte para os valores do teste de força máxima de preensão palmar (FMPP) em pessoas idosas longevas. Método Estudo transversal com amostra de pessoas idosas longevas, octogenárias e nonagenárias, saudáveis e independentes funcionais (grupo robusto) e frágeis (grupo frágil). O teste de FMPP foi realizado em triplicata, sendo considerado o maior valor obtido. Os valores de sensibilidade, especificidade e os pontos de corte foram calculados por meio da Curva Característica de Operação do Receptor (ROC). Foram utilizados os pontos de corte brasileiros e os do Consenso Europeu de Sarcopenia para estudo da comparação. Resultados Foram avaliadas 121 pessoas idosas, com idade média de 84,5±5,3 anos, 65 (53,7%) do sexo feminino, sendo 46 (38%) do grupo frágil e 75 (62%) do grupo robusto. Foram encontrados os pontos de corte para FMPP de 27 kgf para homens e 19 kgf para mulheres. Os valores de sensibilidade e especificidade para os pontos de corte masculinos foram 94,44 e 65,79, respectivamente. Para o sexo feminino foram de 85,71 e 67,57. A partir desses pontos de corte, 23 (38,3%) pessoas idosas do grupo robusto foram classificadas com força inadequada, e, portanto, com provável sarcopenia, ao passo que, de acordo com os pontos de corte brasileiros e europeus, o número é de 35 (44,3%) e 14 (33,3%), respectivamente. Conclusão O estudo definiu pontos de corte para a população longeva e mostrou que os pontos de corte definidos até o momento para a população idosa brasileira não se mostraram adequados para longevos.


Abstract Objective To define cut-off points for the values ​​of the Maximum Handgrip Strength (MGS) test in long-lived elderly people. Method Cross-sectional study with a sample of long-lived elderly people, octogenarians and nonagenarians, healthy and functionally independent (robust group) and frail (fragile group). The MHS test was performed in triplicate, with the highest value obtained being considered. Sensitivity, specificity and cut-off values ​​were calculated using the Receiver Operating Characteristic Curve (ROC). The Brazilian cut-off points and those of the European Consensus on Sarcopenia were used for the comparison study. Results 121 elderly people were evaluated, with a mean age of 84.5±5.3 years, 65 (53.7%) female, 46 (38%) from the frail group and 75 (62%) from the robust group. Cut-off points for MHS of 27 kgf for men and 19 kgf for women were found. Sensitivity and specificity values ​​for men's cutoffs were 94.44 and 65.79, respectively. For woman, they were 85.71 and 67.57. Based on these cutoff points, 23 (38.3%) individuals from the robust group were classified as having competitive strength, and therefore with probable sarcopenia, while according to the Brazilian and European cutoff points, the number is 35 (44.3%) and 14 (33.3%). Conclusion The study defined cut-off points for the oldest-old population and showed that the cut-off points defined so far for the Brazilian elderly population were not adequate for the oldest-old.

6.
Rev. bras. enferm ; 76(1): e20210729, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1407476

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze handgrip strength as a predictor of the inability to drive in older adults. Method: a cross-sectional study conducted in traffic clinics with 421 older adults in Curitiba-Paraná from January 2015 to December 2018. A sociodemographic and clinical questionnaire, handgrip strength test, and queries from the National Registry of Qualified Drivers form were applied. Results: Reduced handgrip strength was not a predictor of inaptitude for vehicular driving (p=0.649). The predictors of inaptitude were: low education (p=0.011), incomplete elementary education (p=0.027), and cognition (p=0.020). Conclusion: reduced handgrip strength was not shown to predict for loss of driving skills in older adults. Low education level and reduced cognition level are conditions that were shown to be predictors for loss of vehicular driving license.


RESUMEN Objetivo: analizar la fuerza de prensión manual como factor predictivo de inaptitud para la conducción vehicular de adultos mayores. Método: se trata de un estudio transversal llevado a cabo en clínicas de tránsito de Curitiba, Paraná, entre 421 adultos mayores, de enero de 2015 a diciembre de 2018. Se aplicaron los cuestionarios sociodemográfico y clínico, la prueba de fuerza de prensión manual y se consultó el formulario del Registro Nacional de Conductores Habilitados. Resultados: la fuerza de prensión manual reducida no fue un factor predictivo de la incapacidad para conducir (p=0,649). Los predictores de inaptitud fueron: baja educación (p=0,011), estudios primarios incompletos (p=0,027) y cognición (p=0,020). Conclusión: la fuerza de prensión manual reducida no demostró ser predictora de la pérdida de habilidades de conducción vehicular en adultos mayores. El nivel de escolaridad bajo y el nivel cognitivo reducido despuntaron como predictores de la pérdida de habilitación en la conducción vehicular.


RESUMO Objetivo: analisar a força de preensão manual como preditora de inaptidão para condução veicular de idosos. Método: estudo transversal realizado em clínicas de trânsito com 421 idosos em Curitiba-Paraná de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Aplicaram-se questionários sociodemográfico e clínico, teste de força preensão manual e consultas ao formulário de Registro Nacional de Condutores Habilitados. Resultados: A força de preensão manual reduzida não se mostrou preditora de inaptidão para a direção veicular (p=0,649). Os preditores de inaptidão foram: baixa escolaridade (p=0,011), ensino primário incompleto (p=0,027) e cognição (p=0,020). Conclusão: a força de preensão manual reduzida não se mostrou preditora para perda da habilitação na condução veicular de idosos. O baixo nível de escolaridade, o nível de cognição reduzida, são condições que se mostraram preditoras para a perda da habilitação na condução veicular.

7.
Acta ortop. bras ; 31(spe3): e266236, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505504

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: Analyze wrist wrap influence on the values of maximum handgrip strength and dynamic resistance. Methods: A controlled randomized cross-over trial including 54 Crossfit participants randomly assigned to two groups. Group 1 began the series of tests with control wrapping, and Group 2 started with functional wrapping. Alternate series of four dynamic grip strength resistance tests were performed, and the resistance and fatigue values were calculated. Results: The values obtained from the grip tests did not indicate any effect from the wrist wrap for an increase in maximum grip strength (35.7 vs. 35.6 kg; p=0.737) or greater endurance (78.2 vs. 77.8%; p=0.549). Fatigue was also equal in both groups (mean differences between the groups: 0.1 kg, CI= -0.7-0.8; p=0.779). Conclusion: The hypothesis that using a wrist wrap increases maximum strength and dynamic handgrip endurance was rejected in this study. Evidence Level I; Randomized control trial .


RESUMO Objetivos: Analisar a influência do uso da munhequeira no valor máximo de força e na resistência dinâmica de preensão palmar. Métodos: Foi feito um ensaio controlado randomizado cruzado (cross-over) incluindo 54 praticantes de Crossfit. Os participantes foram alocados em dois grupos de forma aleatorizada. O grupo 1 iniciou a bateria de testes com enfaixamento placebo e o grupo 2 iniciou com enfaixamento funcional. Séries alternadas de quatro testes dinâmicos de resistência foram realizadas e os valores de resistência e fadiga foram calculados. Resultados: Os resultados apontaram para uma ausência de efeito do enfaixamento do punho tanto para um suposto aumento da força máxima de preensão (35,7 vs 35,6 kg; p=0,737) quanto para uma maior resistência (78,2 vs 77,8%; p=0,549). A fadiga também foi igual entre os dois grupos (média das diferenças entre os grupos: 0,1kg, CI: -0,7 - 0,8; p=0,779). Conclusão: A hipótese de que o uso da munhequeira aumenta o valor máximo de força e a resistência dinâmica de preensão palmar foram rejeitadas neste estudo. Nível de evidência I; Estudo clínico randomizado .

8.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20220465, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448558

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate handgrip strength (HGS) as a diagnostic tool for frailty risk in elderly patients with asthma, as well as to investigate the prevalence of frailty in this population. Methods: This was a cross-sectional study including 96 patients ≥ 60 years of age diagnosed with moderate to severe asthma and treated at a tertiary referral center in Brazil. We measured HGS using a calibrated hydraulic hand dynamometer. We used a frailty scale and the AUC to assess the diagnostic accuracy of the HGS test. Results: The median age of participants was 67 years. Most (78%) were women and non-White (91%) of low socioeconomic status. HGS identified those at risk for frailty, with an AUC of 71.6% (61.5-80.4%; p < 0.002), as well as a sensitivity of 73.58% and a specificity of 67.53%, on the basis of a cutoff of ≤ 19 kgf. Conclusions: HGS appears to be a simple, reliable tool for clinicians to determine frailty risk in older asthma patients in a point-of-care setting.


RESUMO Objetivo: Avaliar a força de preensão manual (FPM) como ferramenta diagnóstica de risco de fragilidade em pacientes idosos com asma e investigar a prevalência de fragilidade nessa população. Métodos: Estudo transversal com 96 pacientes com idade ≥ 60 anos e diagnóstico de asma moderada a grave, atendidos em um centro terciário de referência no Brasil. Medimos a FPM com um dinamômetro hidráulico manual calibrado. Usamos uma escala de fragilidade e a ASC para avaliar a precisão diagnóstica do teste de FPM. Resultados: A mediana da idade dos participantes foi de 67 anos. A maioria eram mulheres (78%) não brancas (91%) cujo nível socioeconômico era baixo. O ponto de corte de FPM ≤ 19 kgf identificou os participantes que apresentavam risco de fragilidade, com ASC = 71,6% (61,5-80,4%; p < 0,002), sensibilidade = 73,58% e especificidade = 67,53%. Conclusões: A FPM parece ser uma ferramenta simples e confiável para determinar, no próprio local de atendimento médico, o risco de fragilidade em pacientes idosos com asma.

9.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(11): 1141-1148, Nov. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429872

ABSTRACT

Abstract Background Neuromuscular diseases are acquired or inherited diseases that affect the function of the muscles in our body, including respiratory muscles. Objective We aimed to discover more cost-effective and practical tools to predict respiratory function status, which causes serious problems with patients with neuromuscular disease. Methods The Vignos and Brooke Upper Extremity Functional Scales were used to evaluate functional status for patient recruitment. The handgrip strength and dexterity of patients were measured using a dynamometer and nine-hole peg test. Respiratory function parameters: forced vital capacity, forced expiratory volume in one second, and peak expiratory flow were evaluated using spirometry. Results The mean age of the 30 patients was 11.5 ± 3.79 years old. Significant relationships were found between nine-hole-peg-test scores and respiratory function parameters on both sides. Significant correlations were found between both handgrip strength and respiratory function parameters (p< 0.05). In the linear regression analysis, it was seen that the forced expiratory volume in 1 second, and peak expiratory flow values could be explained in different percentages (p< 0.05). Conclusions Handgrip strength and dexterity measurements can be used as indicators for estimating respiratory function parameters in terms of cost and accessibility, although it is known that they will not replace respiratory function tests.


Resumo Antecedentes As doenças neuromusculares são doenças adquiridas ou hereditárias que afetam a função dos músculos do nosso corpo, incluindo os músculos respiratórios. Objetivo Nosso objetivo foi descobrir ferramentas mais práticas e econômicas para prever o estado da função respiratória, que causa sérios problemas em pacientes com doença neuromuscular. Métodos As Escalas Funcionais da Extremidade Superior de Vignos e Brooke foram utilizadas para avaliar o estado funcional para recrutamento de pacientes. A força de preensão manual e a destreza dos pacientes foram medidas por meio de um dinamômetro e do teste de nove buracos. Os parâmetros da função respiratória: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado no primeiro segundo e pico de fluxo expiratório foram avaliados por meio da espirometria. Resultados A média de idade dos 30 pacientes foi de 11,5 ± 3,79 anos. Relações significativas foram encontradas entre as pontuações do teste de nove buracos e os parâmetros da função respiratória em ambos os lados. Correlações significativas foram encontradas entre a força de preensão manual e os parâmetros da função respiratória (p< 0,05). Na análise de regressão linear, observou-se que o volume expiratório forçado no primeiro segundo e os valores de pico de fluxo expiratório puderam ser explicados em diferentes percentuais (p< 0,05). Conclusões As medidas de força de preensão manual e destreza podem ser utilizadas como indicadores para estimar parâmetros da função respiratória em termos de custo e acessibilidade, embora se saiba que não substituirão os testes de função respiratória.

10.
Acta fisiatrica ; 29(3): 190-196, set. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1391347

ABSTRACT

Objective: To compare and correlate handgrip strength (HGS) with functional capacity and cognitive status in centenarians. Method: This is a cross-sectional study. The study population consisted of 127 centenarians, of which 78 met the inclusion criteria, with a mean age of 101.7 ± 2.52 years. Cognitive status was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) and functional capacity using the Katz Scale. To investigate HGS, we used a manual dynamometer. The level of significance was 5%. Results: Centenarian men have higher right (p= 0.005) and left (p<0.001) HGS compared to women. About functional capacity, centenarians more functional present higher right and left HGS (p<0.001) when compared to intermediate and less functional. Furthermore, when analyzing cognition, centenarians with preserved cognitive status have higher right and left HGS (p<0.001) than cognitively impaired elderly. In the relationship analysis, it was possible to verify that the lower the MMSE score, the higher the right (rho= 0.59; p<0.001) and left (rho= 0.57; p<0.001) HGS. Furthermore, the lower the Katz Scale score, the higher the right (rho= -0.53; p<0.001) and left (rho= -0.57; p<0.001) HGS. Conclusion: Our results show that male centenarians, more functional and with preserved cognitive status have higher HGS in both hands. Moreover, we found a moderate negative relationship between HGS and functional capacity and a moderate positive relationship between HGS and cognitive status of centenarians.


Objetivo: Comparar e correlacionar a força de preensão manual (HGS) com a capacidade funcional e o estado cognitivo em centenários. Método: Este é um estudo de corte transversal. A população do estudo consistiu em 127 centenários, dos quais 78 preenchiam os critérios de inclusão, com uma idade média de 101,7 ± 2,52 anos. O estado cognitivo foi avaliado utilizando o Mini-Mental State Examination (MMSE) e a capacidade funcional utilizando a Escala Katz. Para investigar o HGS, utilizamos um dinamômetro manual. O nível de significância foi de 5%. Resultados: Os homens centenários têm o HGS mais alto à direita (p= 0,005) e à esquerda (p<0,001) em comparação com as mulheres. Quanto à capacidade funcional, os centenários mais funcionais apresentam HGS mais altos à direita e à esquerda (p<0,001) quando comparados com os intermediários e menos funcionais. Além disso, ao analisar a cognição, os centenários com estado cognitivo preservado têm HGS direito e esquerdo mais elevados (p<0,001) do que os idosos com deficiência cognitiva. Na análise da relação, foi possível verificar que quanto mais baixa a pontuação MMSE, mais alta a direita (rho= 0,59; p<0,001) e esquerda (rho= 0,57; p<0,001) HGS. Além disso, quanto mais baixa a pontuação da Escala Katz, mais alta a direita (rho= -0,53; p<0,001) e esquerda (rho= -0,57; p<0,001) HGS. Conclusão: Os nossos resultados mostram que os centenários masculinos, mais funcionais e com estatuto cognitivo preservado, têm HGS mais elevado em ambas as mãos. Além disso, encontramos uma relação negativa moderada entre HGS e capacidade funcional e uma relação positiva moderada entre HGS e estado cognitivo dos centenários.

11.
Rev. AMRIGS ; 66(3): 01022105, jul.-set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425037

ABSTRACT

Introdução: O processo de envelhecimento ocasiona alterações no sistema cardiovascular e afeta a capacidade funcional. Objetivo: Analisar as associações entre indicadores sociodemográficos, índice de massa corporal (IMC), comorbidades, nível de atividade física (NAF) e força de preensão palmar (FPP) na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em idosos. Métodos: Estudo transversal com idosos participantes de grupos de convivência no município de Tubarão, Santa Catarina. As variáveis sexo, idade, altura, peso, tabagismo e comorbidades foram autorreferidas. O NAF foi calculado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Os dados da VFC foram obtidos com um cardiofrequencímetro, sendo extraídos os componentes FC média (frequência cardíaca média), SDNN (desvio-padrão de todos os intervalos RR), RMSSD (raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes), RRTri (índice triangular), LF (componente de baixa frequência), HF (componente de alta frequência) e LF/HF (razão entre os componentes de baixa e alta frequência). A FPP foi mensurada com um dinamômetro. Resultados: Participaram 73 idosos com mediana (p25-p75) de idade de 77,0 (68,5 - 77,0) anos, sendo 65 (89%) mulheres. Verificou-se aumento de HF nos homens e RMSSD superior na faixa etária de 70 a 80 anos. Ocorreu diminuição da FC média e aumento de RRTri e LF quando NAF moderado/alto. Um acréscimo de SDNN, RMSSD e HF foi observado em valores diminuídos de FPP das mulheres. Conclusão: Sexo, faixa etária, NAF e FPP das mulheres estiveram associados na modulação autonômica cardíaca, enquanto que IMC, comorbidades, tabagismo e FPP dos homens não interferiram significativamente.


Introduction: The aging process causes changes in the cardiovascular system and affects functional capacity. Objective: To analyze the associations between sociodemographic indicators, body mass index (BMI), comorbidities, level of physical activity (LPA), and grip strength (GS) in heart rate variability (HRV) in the elderly. Methods: A cross-sectional study was carried out with elderly participants of socialization groups in Tubarão, Santa Catarina. The variables sex, age, height, weight, smoking, and comorbidities were self-reported. The LPA was calculated by the short version of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The HRV data were obtained with a cardiofrequency meter, and the following components were extracted: mean HR (mean heart rate), SDNN (standard deviation of all RR intervals), RMSSD (square root of the mean square of the differences between adjacent normal RR intervals), RRTri (triangular index), LF (low frequency component), HF (high frequency component) and LF/HF (ratio between low and high frequency components). The measuring of GS was with a dynamometer. Results: 73 elders participated, with a median (p25p75) age of 77.0 (68.5 77.0) years, 65 (89%) of whom were women. An increased HF in men and higher RMSSD in the 70 to 80 years old age group were verified. A decrease in mean HR and an increase in RRTri and LF occurred when moderate/high LPA. The study showed an increase in SDNN, RMSSD, and HF in decreased GS values of women. Conclusion: Sex, age group, LPA, and GS of women were associated with cardiac autonomic modulation, while BMI, comorbidities, smoking, and GS of men did not interfere significantly.


Subject(s)
Aging
12.
J. Health NPEPS ; 7(1): 1-15, Jan-Jun, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1380549

ABSTRACT

Objetivo: analisar os efeitos da intervenção fisioterapêutica na força de preensão manual e na capacidade funcional em pacientes pós-COVID-19. Método: estudo de coorte retrospectivo, realizado em prontuários de pacientes pós-COVID-19 atendidos em na clínica escola do curso de fisioterapia na Universidade de Passo Fundo, entre março e novembro de 2021. Valores relacionados a dinamometria manual e ao teste de caminhada de seis minutos (TC6min) foram extraídos antes e após a reabilitação cardiopulmonar. Resultado: foram analisados 16 pacientes, com idade média de 49,81±13,79 anos. Após a intervenção, houve aumento significativo nos valores da dinamometria manual nas mulheres (mão direita p=0,014; mão esquerda p=0,041) e nos homens (mão direita p=0,008; mão esquerda p=0,007), assim como, no TC6min (p=0,033). Houve diferença entre o valor pré-intervenção do TC6min e o valor previsto do TC6min (p=0,006). Esta diferença não foi observada na comparação entre o valor pósintervenção do TC6min e o valor previsto do TC6min (p=0,073). Conclusão: os participantes apresentam comprometimento da força de preensão manual e da capacidade funcional, sendo que a intervenção fisioterapêutica pode melhorar esses aspectos.


Objective: to analyze the effects of physiotherapeutic intervention on handgrip strength and functional capacity in post-COVID-19 patients. Method: retrospective cohort study, carried out in medical records of post-COVID-19 patients treated at the school clinic of the physiotherapy course at the University of Passo Fundo, between March and November 2021. Values related to manual dynamometry and the six-minute walk test (6MWT) were extracted before and after cardiopulmonary rehabilitation. Results: 16 patients were analyzed, with a mean age of 49.81±13.79 years. After the intervention, there was a significant increase in the values of manual dynamometry in women (right hand p=0.014; left hand p=0.041) and in men (right hand p=0.008; left hand p=0.007), as well as in the 6MWT ( p=0.033). There was a difference between the pre-intervention value of the 6MWT and the predicted value of the 6MWT (p=0.006). This difference was not observed in the comparison between the post-intervention value of the 6MWT and the predicted value of the 6MWT (p=0.073). Conclusion: participants have compromised handgrip strength and functional capacity, and physical therapy intervention can improve these aspects.


Objetivo: analizar los efectos de intervención fisioterapéutica sobre la fuerza de agarre manual y capacidad funcional en pacientes post-COVID-19. Método: estudio de cohorte retrospectivo, realizado en prontuarios de pacientes post-COVID-19 atendidos en la clínica escolar del curso de fisioterapia de la Universidad de Passo Fundo, entre marzo y noviembre de 2021. Valores relacionados con la dinamometría manual y el reloj de seis minutos la prueba de marcha (6MWT) se extrajo antes y después de la rehabilitación cardiopulmonar. Resultados: se analizaron 16 pacientes, con una edad media de 49,81±13,79 años. Después de la intervención, hubo un aumento significativo en los valores de la dinamometría manual en mujeres (mano derecha p=0,014; mano izquierda p=0,041) y en hombres (mano derecha p=0,008; mano izquierda p=0,007), así así como en el PM6M (p=0,033). Hubo una diferencia entre el valor previo a la intervención de la 6MWT y el valor predicho de la 6MWT (p = 0,006). Esta diferencia no se observó en la comparación entre el valor postintervención de la 6MWT y el valor predicho de la 6MWT (p=0,073). Conclusión: los participantes han comprometido la fuerza de prensión manual y la capacidad funcional, y la intervención de fisioterapia puede mejorar estos aspectos.


Subject(s)
Rehabilitation , Hand Strength , Walk Test , Physical Functional Performance , COVID-19
13.
REME rev. min. enferm ; 26: e1480, abr.2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422452

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar as publicações científicas sobre a relação entre força de preensão manual, funcionalidade e fragilidade física em pessoas idosas. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados PubMed, CINAHL, Web of Science e Portal BVS, no período amostral de janeiro de 2010 a novembro de 2021. Empregou-se o fluxograma do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses para apresentar a seleção dos estudos, e o nível de evidência foi avaliado a partir do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine e as referências gerenciadas no EndNote Web. Resultados: a busca inicial resultou em 211 estudos após a aplicação dos critérios de elegibilidade, sendo que 7 estudos constituíram a revisão integrativa. A força de preensão manual se revelou um importante indicador de força muscular e crucial para a funcionalidade das pessoas idosas. Quando associada a determinadas ocorrências clínicas, a força de preensão manual colabora para a redução da funcionalidade e dependência na realização das atividades de vida diária em idosos, com maior prejuízo entre aqueles com 75 anos ou mais, de forma mais significativa entre as mulheres. Conclusão: a relação entre a força de preensão reduzida e a diminuição da funcionalidade determina a condição de fragilidade física em pessoas idosas. Isso reforça a importância do investimento dos profissionais de Enfermagem em intervenções que viabilizem a manutenção da força muscular e da funcionalidade e a reversão da fragilidade física nesse segmento populacional.


RESUMEN Objetivo: analizar las publicaciones científicas sobre la relación entre la fuerza de agarre manual, la funcionalidad y la fragilidad física en ancianos. Método: revisión integradora realizada en las bases de datos PubMed, CINAHL, Web of Science y Portal BVS, desde enero de 2010 hasta noviembre de 2021. Se utilizó el diagrama de flujo de los Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses para presentar la selección de estudios, se evaluó el nivel de evidencia del Oxford Centre for Evidence-Based Medicine y se gestionaron las referencias en EndNote Web. Resultados: la búsqueda inicial dio lugar a 211 estudios, tras aplicar los criterios de elegibilidad, siete estudios constituyeron la revisión integradora. La fuerza de agarre de la mano resultó ser un indicador importante de la fuerza muscular y crucial para la funcionalidad de los ancianos. Cuando se asocia a determinadas circunstancias clínicas, la fuerza de la presión manual contribuye a la reducción de la funcionalidad y la dependencia en la realización de las actividades de la vida diaria en los individuos, con mayor prejuicio entre los que tienen 75 años o más y de forma más significativa entre las mujeres. Conclusión: la relación entre la fuerza de agarre reducida y la disminución de la funcionalidad determina la condición de fragilidad física en los ancianos. Esto refuerza la importancia de que los profesionales de Enfermería inviertan en intervenciones que permitan mantener la fuerza y la funcionalidad muscular y revertir la fragilidad física en este segmento de la población.


ABSTRACT Objective: to analyze scientific publications on the relationship between handgrip strength, functionality, and physical frailty in the elderly. Method: integrative review carried out in PubMed, CINAHL, Web of Science and VHL Portal databases, in the sample period from January 2010 to November 2021. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses flowchart was used to present the selection of studies, and the level of evidence was assessed from the Oxford Center for Evidence-Based Medicine and references managed in EndNote Web. Results: the initial search resulted in 211 studies after applying the eligibility criteria, with 7 studies constituting the integrative review. Handgrip strength proved to be an important indicator of muscle strength and crucial for the functionality of elderly people. When associated with certain clinical occurrences, handgrip strength contributes to the reduction of functionality and dependence in carrying out activities of daily living in the elderly, with greater impairment among those aged 75 years or older, more significantly among women. Conclusion: the relationship between reduced grip strength and decreased functionality determines the condition of physical frailty in elderly people. This reinforces the importance of investment by Nursing professionals in interventions that enable the maintenance of muscle strength and functionality and the reversal of physical frailty in this population segment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Frail Elderly , Hand Strength , Frailty/physiopathology , Publications , Activities of Daily Living , Quality Indicators, Health Care , Workflow
14.
Curitiba; s.n; 20220221. 131 p. graf, ilus, mapas, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1370432

ABSTRACT

Resumo: Trata-se de estudo quantitativo transversal cujo objetivo foi analisar a correlação entre funcionalidade e força de preensão manual e a condição de fragilidade física em idosos da atenção primária à saúde. Participaram 389 idosos (=60 anos) de ambos os sexos, cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba, Paraná. A coleta de dados ocorreu de janeiro a novembro de 2019, foi precedida pela aplicação do miniexame do estado mental, seguida dos questionários sociodemográfico e clínico, escala da medida de independência funcional (MIF) e avaliação da fragilidade física. Os dados foram organizados no programa Microsoft Excel® 2007 e analisados no software R CORE TEAM, mediante estatística descritiva, análises bivariadas (p<0,05), testes de Kruskal-Wallis, Dunn, qui-quadrado e Spearman. Dos 389 idosos, 34 (8,7%) eram frágeis, 186 (47,8%) pré-frágeis, 169 (43,5%) não frágeis, 255 (65,6%) do sexo feminino e 186 (47,8%) na faixa etária entre 60 e 69 anos. A FPM reduzida foi identificada em 82 (21%) idosos e distribuída entre 27 (79,5%) frágeis e 55 (29,5%) pré-frágeis. Houve correlação significativa entre funcionalidade e força de preensão manual segundo à condição de fragilidade física (Pˆ= 0,330; p=<0,001). A média da FPM foi maior no grupo de idosos não frágeis (28,9 Kgf), comparada aos pré-frágeis (24,6 Kgf) e frágeis (17,1 Kgf). A pontuação média da funcionalidade (MIF) foi maior no grupo de idosos não frágeis (122,1 pontos) em relação aos pré-frágeis (120,6pontos) e frágeis (114,2 pontos). Quanto à tarefa da MIF "controle de urina", observou-se elevada frequência idosos frágeis completamente dependentes (n=9; 26,4%) e pré-frágeis moderadamente dependentes (n=52; 27,9%). Para a tarefa "interação social" observou-se expressiva frequência de idosos frágeis moderadamente dependentes(n=12; 35,3%). Para a tarefa "resolução de problemas" evidenciou-se a mesma frequência (n=7; 20,6%) de idosos frágeis completamente dependentes e moderadamente dependentes. Na avaliação da tarefa "memória" destacaram-se os pré-frágeis moderadamente dependentes (n=26; 14%). A correlação entre funcionalidade (MIF) e FPM se mostrou fraca, positiva e significativa entre os idosos da amostra investigada (Pˆ= 0,330; p=<0,001), entre os não frágeis (Pˆ= 0,252;p=<0,001) e entre os pré-frágeis (Pˆ= 0,236; p=0,001). O desempenho nas tarefas "controle de urina" e "subir e descer escadas" correlacionou-se significativamente à FPM (p=<0,005) entre os idosos pré-frágeis. Destacam-se, com maior coeficiente de correlação com a FPM, as tarefas "controle de urina" para os idosos não frágeis (Pˆ=0,309) e "subir e descer escadas" para os pré-frágeis (Pˆ=0,222). Já a tarefa "resolução de problemas" correlacionou-se à FPM entre os idosos pré-frágeis (p=<0,004) e frágeis (p=<0,017), sendo entre esses o maior coeficiente de correlação (Pˆ= 0,408). Verifica-se ainda a correlação entre a tarefa "expressão verbal e não verbal" e a FPM para o grupo de idosos frágeis (p=<0,025; Pˆ= 0,383). Conclui-se que houve correlação positiva entre funcionalidade e FPM entre os idosos não frágeis e pré-frágeis, indicando que quanto maior a FPM, melhor é o desempenho funcional. Destacam-se resultados expressivos para a prática clínica de enfermagem gerontológica, que podem subsidiar estratégias preventivas voltadas à manutenção da FPM e da funcionalidade, principalmente entre os idosos não frágeis e pré-frágeis.


Abstract: This is a cross-sectional quantitative study whose objective was to analyze the correlation between functionality and handgrip strength and the condition of physical frailty in elderly people in primary health care. Participants were 389 elderly people (=60 years) of both sexes, registered at a Basic Health Unit in Curitiba, Paraná. Data collection took place from January to November 2019, was preceded by the application of the mini-mental state exam, followed by sociodemographic and clinical questionnaires, functional independence measure scale (FIM), and assessment of physical frailty. Data were organized in Microsoft Excel® 2007 program and analyzed in R CORE TEAM software, using descriptive statistics, bivariate analyzes (p<0.05), Kruskal-Wallis, Dunn, chi-square, and Spearman tests. Of the 389 elderly, 34 (8.7%) were frail, 186 (47.8%) were pre-frail, 169 (43.5%) were non-frail, 255 (65.6%) were female and 186 (47.8%) in the age group between 60 and 69 years. Reduced HGS was identified in 82 (21%) elderly and distributed among 27 (79.5%) frail and 55 (29.5%) pre-frail. There was a significant correlation between functionality and handgrip strength according to the condition of physical frailty (Pˆ=0.330; p=<0.001). The average HGS was higher in the group of non-frail elderly (28.9 Kgf), compared to pre-frail (24.6 Kgf) and frail (17.1 Kgf). The mean functionality score (MIF) was higher in the group of non-frail elderly (122.1 points) compared to pre-frail (120.6 points) and frail (114.2 points). As for the FIM task "urine control", a high frequency of completely dependent frail elderly (n=9; 26.4%) and moderately dependent pre-frail (n=52; 27.9%) was observed. For the "social interaction" task, there was a significant frequency of moderately dependent frail elderly was observed (n=12; 35.3%). For the "problem solving" task, the same frequency (n=7; 20.6%) of completely dependent and moderately dependent frail elderly individuals was observed. In the evaluation of the "memory" task, the moderately dependent pre-frail stood out (n=26; 14%). The correlation between functionality (MIF) and HGS was weak, positive, and significant among the elderly in the investigated sample (Pˆ= 0.330; p=<0.001), among the nonfrail (Pˆ=0.252; p=<0.001) and among the elderly. pre-fragile (Pˆ= 0.236; p=0.001). The performance in the tasks "urine control" and "going up and down stairs" was significantly correlated with HGS (p=<0.005) among the pre-frail elderly. The tasks "urine control" for the non-frail elderly (Pˆ=0.309) and "going up and down stairs" for the pre-frail stand out, with the highest correlation coefficient with HGS (Pˆ=0.222). The "problem solving" task was correlated with HGS among pre-frail (p=<0.004) and frail (p=<0.017) elderly, with the highest correlation coefficient (Pˆ=0.408) among these. There is also a correlation between the task "verbal and non-verbal expression" and HGS for the frail elderly group (p=<0.025; Pˆ=0.383). It was concluded that there was a positive correlation between functionality and HGS among the non-frail and pre-frail elderly, indicating that the higher the HGS, the better the functional performance. Significant results for the clinical practice of gerontological nursing stand out, which can support preventive strategies aimed at maintaining HGS and functionality, especially among non-frail and pre-frail elderly people.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged , Frail Elderly , Hand Strength , Social Interaction , Geriatric Nursing , Nursing Care
15.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(1): 29-36, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375485

ABSTRACT

RESUMO A hemiparesia e a espasticidade são consequências comuns em pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) e delas decorre a dificuldade do paciente de movimentar o hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi, assim, verificar a relação da espasticidade no membro superior (MS) com a capacidade de movimentação da mão desses pacientes, a partir de um estudo transversal de delineamento ex-post facto correlacional. Foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório Neurovascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi preenchida uma ficha de avaliação com dados da amostra e realizada a avaliação da espasticidade do MS, por meio da escala de Ashworth modificada (MAS), e da movimentação ativa da mão, por meio da escala de movimentação da mão (EMM). Para a correlação das variáveis, foi usado o coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significação de 5% (p≤0,05). Foram avaliados 47 sujeitos de ambos os sexos com média de idade de 64,5 (±13) anos e média de tempo de AVC de 2,7 (±1,8) meses. A moda da EMM foi de 6 pontos e 74,4% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa com as musculaturas espásticas avaliadas. Houve uma correlação negativa moderada com as musculaturas peitoral (r=−0,383; p=0,007), os flexores de cotovelo (r=−0,339; p=0,016) e pronadores (r=−0,460; p=0,001), e correlação negativa alta com os flexores de punho (r=−0,588; p<0,001) e os flexores de dedos (r=−0,692; p<0,001). Concluiu-se que quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão dos pacientes.


RESUMEN La hemiparesia y la espasticidad en los pacientes son consecuencias frecuentes del accidente cerebrovascular (ACV), lo que resulta en la dificultad del paciente para mover el hemicuerpo afectado. El objetivo de este estudio fue verificar la relación entre la espasticidad en el miembro superior (MS) y la capacidad de mover la mano de estos pacientes a partir de un estudio transversal, con un diseño correlacional ex post facto. Se evaluaron a pacientes en seguimiento en el Ambulatorio de Neurovascular del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en Brasil. El formulario de evaluación se utilizó para recoger los datos de la muestra, y para el análisis de la espasticidad del MS se aplicó la escala de Ashworth modificada (MAS), y el movimiento activo de la mano, la escala de movimiento de la mano (EMM). Para la correlación de variables se utilizó el coeficiente de correlación tau de Kendall, con un nivel de significación del 5% (p≤0,05). Se evaluaron a 47 personas de ambos sexos, con una edad media de 64,5 (±13) años y un tiempo medio del ACV de 2,7 (±1,8) meses. La moda de EMM fue de 6 puntos, y el 74,4% de los pacientes no eran espásticos. El movimiento de la mano mostró una correlación negativa significativa con las musculaturas espásticas evaluadas. Hubo una moderada correlación negativa con la musculatura pectoral (r=−0,383; p=0,007), los flexores del codo (r=−0,339; p=0,016) y pronadores (r=−0,460; p=0,001), y una alta correlación negativa con los flexores de muñeca (r=−0,588; p<0,001) y los flexores de dedos (r=−0,692; p<0,001). Se concluyó que cuanto mayor es el grado de espasticidad del miembro superior, menor será la capacidad de movimiento de las manos de los pacientes.


ABSTRACT Hemiparesis and spasticity are common consequences in stroke patients, hampering the movement in the affected side. Our study aimed to correlate upper limb spasticity and the ability to move the hand in these patients. This is a quantitative cross-sectional study with an ex post facto correlational design. We evaluated patients undergoing follow-up at the Neurovascular Outpatient Clinic at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. An evaluation form was filled out with sample data and the upper limb spasticity was evaluated using the Modified Ashworth Scale and the active hand movement using the Hand Movement Scale. Correlation of variables were verified using Kendall's rank correlation coefficient. A significance level of 5% (p≤0.05) was adopted. In total, we evaluated 47 subjects of all genders, with a mean age of 64.5 (±13) years and a mean stroke time of 2.7 (±1.8) months. The Hand movement Scale mode was 6 points, and 74.4% of patients were not spastic. Hand movement showed a significant negative correlation with the spastic muscles evaluated. There was a moderate negative correlation with the pectoral muscles (r=−0.383; p=0.007), elbow flexors (r=−0.339; p=0.016) and pronators (r=−0.460; p=0.001) and high negative correlation with wrist flexors (r=−0.588; p<0.001) and finger flexors (r=−0.692; p<.001). The greater the degree of spasticity of the upper limb, the smaller the hand movement capacity in stroke patients.

16.
J. bras. pneumol ; 48(5): e20210510, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405428

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify reference values for handgrip strength through a literature search and compare the agreement of reference values from Brazil with others for handgrip strength in a sample of COPD patients in Brazil, as well as to determine which set of reference values is more discriminative regarding differences in clinical characteristics between individuals with low handgrip strength and normal handgrip strength. Methods: To identify reference values for handgrip strength, a literature search was performed; a retrospective cross-sectional analysis of baseline-only data from two unrelated studies was then performed. Individuals were evaluated for handgrip strength, peripheral muscle strength, respiratory muscle strength, pulmonary function, body composition, exercise capacity, dyspnea, and functional status. Results: Of the 45 studies that were initially selected, 9 met the criteria for inclusion in the analysis, which included 99 COPD patients in Brazil (52% of whom were male with GOLD stage II-IV COPD). The prevalence of low handgrip strength varied across studies (from 9% to 55%), the set of reference values for handgrip strength in a sample of individuals in Brazil having classified 9% of the study sample as having low handgrip strength. The level of agreement between the reference values for a sample of individuals in Brazil and the other sets of reference values varied from weak to excellent. The reference values for a sample of individuals in Brazil showed the highest number of significantly different characteristics between individuals with low and normal handgrip strength. Conclusions: The level of agreement between national and international sets of reference values for handgrip strength varied from weak to excellent in COPD patients in Brazil. Reference values for handgrip strength with higher discriminative capacity are not necessarily those that identify more individuals as having low handgrip strength.


RESUMO Objetivo: Identificar valores de referência de força de preensão manual por meio de pesquisa bibliográfica e comparar, em pacientes com DPOC no Brasil, o nível de concordância entre valores de referência de força de preensão manual obtidos no Brasil com outros valores de referência, bem como determinar qual conjunto de valores de referência é mais discriminativo em relação a características clínicas em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Métodos: Para identificar valores de referência de força de preensão manual, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Em seguida, foi realizada uma análise transversal retrospectiva de dados exclusivamente basais provenientes de dois estudos não relacionados. Os indivíduos foram avaliados quanto à força de preensão manual, força muscular periférica, força muscular respiratória, função pulmonar, composição corporal, capacidade de exercício, dispneia e estado funcional. Resultados: Dos 45 estudos inicialmente selecionados, 9 preencheram os critérios de inclusão na análise, que incluiu 99 pacientes com DPOC no Brasil (52% dos quais eram homens com DPOC no estágio II-IV da GOLD). A prevalência de força de preensão manual baixa variou entre os estudos (de 9% a 55%), sendo que os valores de referência de força de preensão manual em indivíduos no Brasil classificaram 9% dos pacientes com DPOC como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa. O nível de concordância entre os valores de referência para indivíduos no Brasil e os demais valores de referência variou de fraco a excelente. Os valores de referência para indivíduos no Brasil revelaram o maior número de características significativamente diferentes em indivíduos com força de preensão manual baixa e normal. Conclusões: O nível de concordância entre valores de referência nacionais e internacionais de força de preensão manual variou de fraco a excelente em pacientes com DPOC no Brasil. Os valores de referência de força de preensão manual com maior capacidade discriminativa não são necessariamente aqueles que identificam mais indivíduos como sendo indivíduos com força de preensão manual baixa.

17.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1373326

ABSTRACT

Objectives: To understand the importance of hand grip strength (HGS) as a survival predictor in nonagenarians and centenarians. Methods: Longitudinal, observational and analytical study, using HGS measurements obtained during a first evaluation performed in 2016. Participants were nonagenarians and centenarians, randomly selected in various neighborhoods of Porto Alegre (RS) and evaluated in their homes. The time elapsed between the first evaluation and the date of death or last contact (for survivors) was used to calculate the hazard ratio (HR) using survival analysis on simple and adjusted Cox regression models. Results: The sample comprised 212 participants (155 women), of whom 83 (39%) died during follow-up (until August 30, 2019). Using the lowest quartile (25%) for HGS, participants with < 10 kgf for women and 17 kgf for men were considered to have poor HGS performance. In the simple regression model, participants with lower HGS presented a HR of 2.75 (1.76­4.30, p < 0.001) for death. Also in the simple model, participants aged between 90 and 94 years old presented an HR of 0.37 (0.16­0.85, p = 0.019) compared to those aged 100 or older. In the adjusted model, age lost its significance in the presence of HGS. The following were significant predictors in both simple and adjusted models: cognitive performance, calf circumference, ability to participate in social activities, shop, and prepare meals alone, performance in the Timed Up and Go test, and ease to perform activities requiring upper limb strength. Conclusions: HGS was an important independent and modifiable predictor of survival among nonagenarians and centenarians.


Objetivos: Compreender a importância da força de preensão palmar (FPP) como preditor em nonagenários e centenários. Metodologia: Estudo, longitudinal, observacional e analítico, utilizando os resultados da FPP medidos na primeira avaliação realizada em 2016. Os participantes eram nonagenários e centenários, selecionados aleatoriamente em vários bairros de Porto Alegre (RS) e avaliados em suas residências. Os participantes com 10 kgf para mulheres e 17 kgf para homens foram considerados com menor desempenho da FPP. O tempo entre a primeira avaliação e a data do óbito ou último contato (entre sobreviventes) foi calculado para avaliar a Razão de Dano (RD) usando análise de sobrevida por modelos simples e ajustados da Regressão de Cox. Resultados: A amostra foi composta por 212 participantes, 155 mulheres, 83 (39%) faleceram durante acompanhamento (até 30 de agosto de 2019). Na regressão simples, os participantes com menor desempenho na FPP apresentaram RD de 2,75 (1,76 ­ 4,30, p < 0,001). No modelo simples, participantes com idade entre 90 e 94 anos, apresentaram RD de 0,37 (0,16 ­ 0,85, p = 0,019) em relação aos centenários. No modelo ajustado, a idade perdeu sua significância na presença da FPP. Foram preditores significativos nos modelos simples e ajustados: desempenho cognitivo, circunferência da panturrilha, ser capaz de participar de atividades sociais e fazer compras e preparar refeições sozinho, desempenho no teste Timed Up and Go, e a facilidade para realizar atividades que exijam membros superiores. Conclusões: Concluímos que a FPP foi um importante preditor independente de sobrevida entre nonagenários e centenários, o que poderia ser melhorado por uma intervenção clínica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged, 80 and over , Geriatric Assessment/methods , Hand Strength/physiology , Centenarians , Nonagenarians , Longevity , Longitudinal Studies
18.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1410663

ABSTRACT

Aging, physical inactivity, and chronic disease can decrease strength and muscle mass and affect mobility and autonomy in older adults. This study aimed to analyze the prevalence and associated factors of low physical functional performance among older adults in the city of Pomerode, in southern Brazil. Methods: This is a cross-sectional population-based study with data on 733 older adults from the Study of Health in Pomerode ­ SHIP-Brazil. Low functional physical performance was defined as handgrip strength ≤ 32 kg for men or ≤ 20 kg for women and/or a Timed Up and Go test ≥ 11 seconds for men or ≥ 13 seconds for women. Associations were analyzed by multiple logistic regression. Results: The prevalence of low physical functional performance was 43.7% (42.2% among women and 45.5% among men). Low physical functional performance was associated with the 70­79 years age group (odds ratio [OR] = 2.07) and insufficient physical activity (OR = 2.73) in men, and with the 70­79 years age group (OR = 2.09) and multimorbidity (OR = 1.87) in women. In general, older age, insufficient physical activity, and multimorbidity were associated with low physical functional performance in older adults.


O envelhecimento, o sedentarismo e as doenças crônicas podem diminuir a força e a massa muscular e afetar a mobilidade e a autonomia do idoso. O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e os fatores associados ao baixo desempenho funcional em idosos de uma cidade de origem pomerana no sul do Brasil. Metodologia: Estudo transversal de base populacional com dados de 733 idosos do Estudo Vida e Saúde em Pomerode ­ ShipBrazil. O baixo desempenho físico funcional foi definido como a força de preensão palmar ≤ 32 kg para os homens ou ≤ 20 kg para as mulheres e(ou) timed up and go ≥ 11 segundos para os homens ou ≥ 13 segundos para as mulheres. As associações foram analisadas por regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de baixo desempenho físico funcional foi de 43,7% (42,2% idosas e 45,5% idosos). O baixo desempenho físico funcional foi associado à idade, 70-79 anos (OR = 2,07), e à atividade física insuficiente (OR = 2,73) nos homens; e à idade, 70­79 anos (OR = 2,09), e à presença de multimorbidade (OR = 1,87) nas mulheres. Em geral, maior idade, atividade física insuficiente e multimorbidade foram associadas ao baixo desempenho físico funcional entre os idosos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Exercise , Muscle Strength , Physical Functional Performance , Socioeconomic Factors , Comorbidity , Prevalence , Cross-Sectional Studies
19.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e11432021, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437431

ABSTRACT

Analisar a associação entre o desempenho físico, a idade, as variáveis antropométricas e a condição de atividade física em mulheres adultas e idosas fisicamente ativas. Estudo transversal, analítico com 152 mulheres, entre 49 e 84 anos, participantes do programa Universidade Aberta à Terceira Idade avaliadas por meio da idade, variáveis antropométricas, Mini Exame do Estado Mental, Força de Preensão Manual, Teste de Sentar e Levantar do Solo e Cadeira e Questionário Internacional de Atividade Física. As mulheres apresentaram idade média de 67,4 anos, foram classificadas em 44,4% eutróficas, 41,7% sobrepeso e 13,9% abaixo do peso, 65,1% ativas e 34,9% insuficientemente ativas. Houve correlação negativa fraca nos valores do Teste Sentar e Levantar do solo quando comparado a idade e ao Índice de Massa Corporal (p < 0001). Observou-se correlação fraca entre o Teste Sentar e Levantar do solo e a Força de Preensão Manual. A Força de Preensão Manual apresentou correlação com a altura (p < 0,001). Os testes de força indireta nas mulheres adultas e idosas fisicamente ativas foram fracamente associados, além disso, observou-se correlação fraca entre a força muscular global e capacidade físico-funcional, avaliados pelos testes supracitados, com a idade e o IMC, em que maior idade e maior IMC foram correlacionado a menor força e desempenho físico.


The aim of this study is to analyze the relationship between physical performance, age, anthropometric variables, and the condition of physical activity in female adults and physically active elderly women. This was a cross-sectional, analytical study with 152 women, between 49 and 84 years old, participants of the Open University for the Elderly program, evaluated through age, anthropometric variables, Mini Mental State Examination, Handgrip Strength, Sit-to-Stand Test from the Ground and Chair, and International Physical Activity Questionnaire. Participants' mean age was 67.4 years, were classified as 44.4% eutrophic, 41.7% overweight and 13.9% underweight, 65.1% active and 34.9% insufficiently active. There was a weak negative correlation between the values from the Sit-to-Stand Test from the Ground when compared to age and Body Mass Index (p < 0.001). A weak correlation was observed between the Sit-to-Stand Test from the Ground and the Handgrip Strength. Handgrip strength was correlated with height (p < 0.001). Indirect strength tests in female adults and physically active elderly women were weakly related. Moreover, there was a weak correlation between global muscle strength and physical-functional capability, evaluated by the aforementioned tests, with age and BMI, in which greater age and higher BMI were correlated with lower strength and physical performance.

20.
Acta fisiátrica ; 28(2): 97-104, jun. 2021.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348781

ABSTRACT

Fibromyalgia (FM) is a disease characterized by generalized and chronic musculoskeletal pain. It is common, the presence of other symptoms such as fatigue, depression, sleep disorders, leading patients to adopt a sedentary lifestyle. Objective: Verify the muscular and respiratory strength of women with FM. Method: Is a cross-sectional study that evaluated 41 women with clinical diagnosis of FM. We analyzed handgrip strength (HS), the strength of the lower limbs, and respiratory muscle endurance using the spirometric maneuver. Results: Patients with FM had a significant reduction in HS, both in the dominant and non-dominant upper limb. Furthermore, peripheral muscle strength in the lower limbs was reduced because on average, participants exceeded the normative five-repetition sit-to-stand test times stipulated for the age groups. Approximately two-thirds of the sample had maximal voluntary ventilation values below the lower limit of normality. We detected inverse and moderate correlation between peripheral muscle strength and HS of non-dominant upper limb (r= −0.472; p= 0.002) and inverse and weak correlation with the HS of dominant upper limb (r= −0.374; p= 0.016); weak correlations between respiratory muscle endurance and HS of dominant upper limb (r= 0.299; p= 0.058), HS of non-dominant upper limb (r= −0.317; p= 0.043), and peripheral muscle strength (r= −0.372, p= 0.017); and strong correlation between HS of dominant upper limb and non-dominant upper limb (r= 0.899; p<0.001). Conclusion: Women with FM present with reduced muscle strength in the upper and lower limbs, as well as lower respiratory muscle resistance.


A Fibromialgia (FM) é uma doença caracterizada por dor musculoesquelética generalizada e crônica. É comum a presença de outros sintomas como fadiga, depressão, distúrbios do sono, levando os pacientes a adotarem um estilo de vida sedentário. Objetivo: Verificar a força muscular e respiratória de mulheres com FM. Método: Estudo transversal que avaliou 41 mulheres com FM. Analisamos a força de preensão manual (FPM), a força de membros inferiores e a resistência dos músculos respiratórios por meio da manobra espirométrica. Resultados: Pacientes com FM tiveram redução significativa da FPM, tanto no membro superior dominante quanto não dominante. A força muscular periférica dos membros inferiores foi reduzida porque, em média, os participantes excederam tempos normativos do teste de levantar e sentar estipulados para as faixas etárias. Aproximadamente dois terços da amostra apresentavam valores máximos de ventilação voluntária abaixo do limite inferior da normalidade. Detectamos correlação inversa e moderada entre força muscular periférica e FPM do membro superior não dominante (r= −0,472; p= 0,002) e correlação inversa e fraca com a FPM do membro superior dominante (r= −0,374; p= 0,016); correlações fracas entre resistência muscular respiratória e FPM do membro superior dominante (r= 0,299; p= 0,058), FPM do membro superior não dominante (r= -0,317; p= 0,043) e força muscular periférica (r= -0,372, p= 0,017); e forte correlação entre FPM de membro superior dominante e membro superior não dominante (r= 0,899; p<0,001). Conclusão: Mulheres com FM apresentam redução da força muscular de membros superiores e inferiores, bem como da resistência dos músculos respiratórios inferiores.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL